domingo, 29 de outubro de 2017

Lázaro e Gil



Nas minhas férias eu não saí de casa mas viajei pela Bahia, pelos anos 1960, 1970, pela cultura brasileira e por toda nossa ancestralidade.

Em #NaMinhaPele, Lázaro Ramos nos conduz por uma conversa forte e necessária, que ao mesmo tempo é uma delícia. Parece que estamos tomando um café ou cerveja enquanto refletimos sobre o que somos e tudo que podemos nos tornar. 

Lázaro conseguiu uma receita que pra mim parecia difícil: chega a ser acadêmico, sem precisar ser burocrático. A simplicidade da narrativa fez com que eu me pegasse sorrindo de identificação num momento e chorando na página seguinte. É uma leitura essencial pra todos nós brasileiros. Sonho meu que esse livro se tornasse leitura nas nossas escolas.

O Gilberto Gil é ídolo. A biografia dele, escrita com Regina Zappa, me acompanhava há uns dois anos, e é daqueles livros que a gente guarda um pouco pra não ter que se despedir. A viagem em #GilbertoBemPerto é igualmente poética. Gil trouxe para nossa MPB a guitarra elétrica, mas muito maior que esse feito é a alma musical que ele imprime em cada letra e cada acorde. Um acervo que nos enriquece e do qual me orgulho de conhecer e amar.

As capas se complementam e, pra mim, não é à toa. Sinto e sei que todos somos parte de um todo, de uma história de força, resistência e afeto. 

"Afeto é potência", diz Lázaro Ramos. E afeto é o que eu tenho, guardo e carrego para compartilhar depois de ler esses dois presentes. 

Obrigada, Lázaro e Gil. Sigamos ✊🏿🙂❤

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