sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

#OuviNoMetrô - Sonic Highways, dos Foo Fighters

Eu sei que o nome do blog é Li no Metrô (aliás, já curtiu a página no Facebook?), mas como eu já disse lá no post sobre a preguiça de ler, e no outro sobre o hábito da leitura, eu alterno os livros com minhas outras paixões. A primeira e talvez mais arrebatadora seja a música.

Por isso, vou criar aqui dentro a seção #OuviNoMetrô, rs, pra falar sobre o que anda tocando nos meus fones de ouvido. Esta semana - mais precisamente hoje - estou embarcando para ver novamente minha banda (internacional) preferida, ao lado de Beatles e Queen: os Foo Fighters! 


Quem me conhece sabe que gosto muito de shows, e faço o máximo para ver minhas bandas e artistas preferidos, ainda que em cidades distantes à minha. Conheci os Foo Fighters por volta dos anos 2000, quando tinha uns 12 anos, e eles haviam acabado de lançar o álbum There's nothing left to lose. Com clipes divertidos na MTV e meu interesse pela língua inglesa - que eu estudava na época há apenas dois anos -, eles viraram meus companheiros diários, e me passei a pesquisar mais sobre a banda.

Em 2001 eles tocaram no Rock in Rio e eu, que tinha só 13 anos, prometi a mim mesma que, quando eles voltassem ao Brasil, eu veria o show ao vivo, in loco. Demorou 11 anos (¬¬), mas valeu a pena: no Festival Lollapalooza de 2012, fui a São Paulo e pude ver o que mais gosto neles e em outros artistas como Paul McCartney, que pra mim são verdadeiros ídolos: o prazer em fazer música. Mesmo sendo um festival, que geralmente tem apresentações mais enxutas, Dave Grohl e companhia tocaram por 2'35'', arrancando lágrimas dos meus olhos diversas vezes.



Dito isto, vamos ao que interessa: a banda lançou, em 2014, o álbum Sonic Highways, que tem oito músicas - na minha opinião - MUITO boas. O álbum tem um tom experimental em algumas faixas, e por isso não foi tão bem recebido pela crítica. Mas os riffs de guitarra dos caras têm me ajudado a tomar impulso na academia e a caminhar até a estação de metrô, haha, e eu consigo viajar pra muito longe ouvindo Something from nothing, e Congregation tem uma energia ótima. What did I do? É uma das minhas preferidas, e In the clear também tem um lugar especial no meu coração, rs. Senti no álbum falta de uma ~balada~ marcante como Wheels (como eu amo essa!). Talvez essa seja a função de Subterranean e I'm a river, mas não acho que tenham o mesmo, digamos, carisma. 

O bacana nos Foo Fighters é isso: eles curtem de verdade fazer música, e criam, recriam, tentam se reinventar a cada álbum. Wasting Light, lançado em 2012, é um dos melhores da carreira deles, e ao comparar as faixas com as do disco mais recente, é perceptível a vontade de mudar. Gosto muito dessa versatilidade: a mistura no setlist torna o show mais dinâmico e, por mim, ficaríamos uma madrugada inteira emendando uma música à outra. Ainda bem que eles pensam igual a mim e fazem shows de quase três horas. =D

Pra completar, o Sonic Highways foi lançado junto a nada menos que uma série-documentário, que mostra o processo de gravação das músicas do álbum - cada uma em uma cidade diferente dos Estados Unidos. Tem como amar mais essa banda, gente?

Aqui no Brasil, os documentários foram exibidos pelo canal Bis, e no Net NOW tem apenas o episódio 6, da música In the Clear, disponível pra ver gratuitamente. Quando lançarem DVD por aqui eu quero todos na minha mesa! 

E você, o que anda ouvindo por aí?

*post um pouco precário porque finalizei pelo celular 




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